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17-01-2003
Namora e Granja em conflito com o CDS
CADI FERNANDES JOÃO CEPEDA
«Agora, somos nós que não queremos ser recebidos pelo PP», disse, ontem, ao DN o advogado Adelino Granja, após aquele partido ter inviabilizado que denunciasse, juntamente com José Pedro Namora, ambos ex-alunos da Casa Pia, «as «mentiras e contradições» contidas nos depoimentos que os antigos secretários de Estado prestaram na Assembleia da República».
Até agora, Granja e Namora já falaram com todos os partidos (o PS não formalizou um pedido, mas «colou-se» ao encontro com o Bloco de Esquerda).
Telmo Correia, deputado do CDS, enviou, na quarta-feira, uma carta a Namora, «cujo conteúdo entendemos infeliz. Não gostamos de referências a expressões como "arma de arremesso político desta situação"».
Granja adianta: «Nunca pedimos para ser recebidos por partido nenhum, porque não queremos partidarizar este assunto, só queríamos falar na comissão parlamentar.»
Ao DN, Telmo Correia reagiu a estas palavras, alegando que «quem trouxe a partidarização para o assunto foram eles, ao dizerem nos jornais que não os queríamos ouvir.
Como isso é totalmente falso, escrevemos uma carta onde nos mostrámos disponíveis para esse efeito, mas, obviamente, também criticámos o teor das declarações proferidas».
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